Currente Calamo (#9)

Poder numa concha

Primeiro estranha-se, depois entranha-se: o Windows PowerShell entrou discretamente no MLDC pelas portas da administração, mas rapidamente tomou um forte lugar noutras tarefas. E por direito próprio.

A primeira aplicação do Windows PowerShell foi para a razão principal pela qual foi criado. Entrou ao serviço para automatizar tarefas de administração, e rapidamente comprovou as suas prometidas valências neste domínio. A sua linguagem de scripting permitiu a automatização de instalações diferenciadas de máquinas virtuais (sem o recurso a aplicações que exigem uma complexa infra-estrutura de administração), e a configuração de servidores Exchange usando os commandlets (cmdlets – extensões à linha de comandos tradicional) para PowerShell. Neste projecto, foi também comprovada a integração entre PowerShell e a .NET Framework: foram criados novos cmdlets para satisfazer necessidades específicas, e uma interface gráfica para interagir com os scripts previamente criados.

A utilização de PowerShell foi também fomentada nos projectos relacionados com o desenvolvimento de sistemas TTS. Para além das típicas aplicações (correr várias ferramentas em série, organizar e validar ficheiros, etc.), o PowerShell foi também usado para preparação, processamento, e validação de grandes volumes de dados. E quando essa validação pedia o controlo por parte de um humano, criou-se uma interface gráfica inline no script, para tornar a tarefa mais robusta ao erro.

À medida que os casos de sucesso foram aparecendo nos projectos, o PowerShell foi aproveitado para melhorar os recursos e metodologias de trabalho. Hoje, é uma forte presença em tarefas internas de administração. Recentemente, foi criado um script para notificação (por email) de conclusão de tarefas longas: um pequeno brinquedo, mas muito útil.

Por estes motivos, ao PowerShell, a equipa MLDC diz: “Entre senhor crustáceo. Puxe uma cadeira, sente-se entre nós. E seja bem-vindo!”.

Posted by: Francisco Pires