Datacenters e Proteínas

No RAF de 2008 que aconteceu há poucos dias no escritório da Microsoft São Paulo, duas apresentações me chamaram bastante atenção: a do Gianpaolo Carraro e a do Goran Neshich.

Gianpaolo falou de tendências no mercado de TI, abordando Software como Serviço (SaaS), Datacenters massivos, os Devsigners (profissionais que unem programação e design ao mesmo tempo), Dispositivos, Open Web, Multi-core e alguns patterns correntes de de SaaS.

Dentre a s curiosidades, o uso de containers nos Datacenters. Veja a notícia em https://www.datacenterknowledge.com/archives/2008/Apr/01/microsoft_embraces_data_center_containers.html

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Eles vêm fechados com centenas de processadores e refrigeração – basta ligar na tomada. Caso algum processador entre em pane, ele é simplesmente desligado. Outras centenas poderão continuar seu trabalho.

Outra: a busca pela diminuição do gap entre Rich Client Applications e apresentações em móbiles.

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Iniciativas como o Google Gears tentam trazer programação/dados para a Workstation, tratando do contexto offline e mostrando de o Computing Cloud é só uma parte de um algo maior (que chamamos na Microsoft de S+S – Software plus Services, isto é, a conectividade unindo o melhor das nossas wokstations e dispositivos, servidores e serviços na rede).

O que este tipo de iniciativa não traz é a usabilidade que um Silverlight ou um Flash pode trazer. O gap está aí e a corrida está só no começo.

Uma última imagem interessante se refere ao conceito de composição visto de forma mais aberta. A metáfora usada pelo Gianpaolo foi a do contraste entre um quebra-cabeça comum e o Tangram.

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Quando usamos um middleware fortemente acoplado dentro da nossa empresa, tendemos a otimizar recursos e a aumentar o acoplamento. No mundo dos serviços, ao contrário, devemos aumentar a variabilidade na conexão, permitindo usos antes não imaginados.

Quanto à palestra do Goran, dela sei falar pouco. Aprendi sobre proteínas, suas propriedades e forma de classificação, da importância de um banco de dados para pesquisas e, por fim, a emoção de fazer ciência em uma área ainda em grande transformação. É muito gratificante ver a computação como ferramenta essencial da pesquisa contemporânea.

Espero ter passado um gostinho do que aconteceu...