Procurando um Modelo Computacional para a Orientação a Serviço

Nesta terça estava participando junto ao grupo de interesse sobre aplicações compostas liderado pelo Waldemir Cambiucci quando duas figuras de seu ppt (que parecem ser de uma palestra do Atanu) me reforçaram as seguintes visões:

1) A SOA só irá cumprir sua verdadeira missão de prover agilidade à área de TI e à área de negócios quando ela der maior poder aos usuários de negócio e final para que eles criem suas aplicações. A missão é tornar a TI um habilitador (pensar em capacidades) de serviços para que o usuário final faça seus mashups, seus relatórios, seu workflow de negócios, etc. – Enterprise 2.0, dizem alguns;

2) Ainda não existe uma boa definição do modelo computacional para Orientação a Serviços assim como aconteceu com a Orientação a Objetos. A OO define objetos (objetos já incluem o conceito de classe e encapsulamento) que trocam mensagens entre si. Mas qual é a definição para a Orientação a Serviços?

Quanto a este último, uma proposta: federação de executáveis autônomos e gerenciáveis, conectados através de interfaces em redes com velocidade e latência variável.

Federação, executáveis (que trata da questão granularidade), autonomia, gerenciamento, interfaces, velocidade e latência. Como num circo chinês, temos que manter todos estes pratos girando ao mesmo tempo ao definir a arquitetura de nossas soluções.

Alguma melhoria a fazer nesta definição?